Apenas espaços,
por habitar. Ou já desabitados?
Horizontes distantes. Reais,
ou imaginados para a vista repousa?
Outras vezes detalhes,
estilhaços visuais.
Antes peças de um puzzle
aguardando construcção.
O preto e o branco,
confronto constante
e o cinzento também ,
mas sempre insuficiente para atenuar o contraste.
Manhã, tarde, noite.
Do luminoso ao sombrio.
E de súbito uma ligeira brisa,
quase um vento talvez.
Vem do mar?
Perturbação momentânea.
Depois um grande silêncio,
que se abate pesado.
Nem uma partida, nem uma chegada.
.
Carlos Medeiros
Fevereiro 2016
Sem comentários:
Enviar um comentário