segunda-feira, 21 de novembro de 2016














Não me contem o fim (exposição de artes visuais)

Casa Bernardo 
R. Maestro Armando Escoto 9, Caldas da Rainha

Inauguração: 26 de Novembro 2016, 16h00 até 28 de Janeiro de 2017 

Alice Geirinhas
António Caramelo
Christian Mattarollo
Daniel Costa
Diana Carvalho
Eduardo Matos
Hélder Castro
Isabel Ribeiro
Joana da Conceição
João Baeta
João Belga
João Fonte Santa
João Gabriel Pereira
Luís Figueiredo
Margarida Dias Coelho
Mauro Cerqueira
Miguel Refresco
Pedro Amaral


Hoffnung, Esperança, foi a primeira exposição da Casa Bernardo, espaço independente pensado para se guiar pelo princípio da – a arte pela arte, o confronto do instituído com o emergente, a irreverência de quem observa à sua volta e sabe proporcionar o diálogo entre a arte e a cidade. (Outubro de 2009)
De 2009 até hoje, vivemos uma crescente instabilidade geopolítica e de escalonamento militar. A história sempre teve momentos deste género, com consequências brutais em perdas humanas mas, o que mudou do século XX para o XXI? É algo que urge reflectir.
Globalizou-se a mão-de-obra barata, as trocas comerciais e a livre circulação dos capitais, mas a reflexão sobre o global, obrigou também a pensar os problemas locais, por exemplo, os inerentes a quem vive num país em conflito militar, problemas de ordem social, institucional e económica. 
Que esperança é essa, num mundo hostil para o ambiente e para a próprio futuro da raça humana, onde a velocidade dos acontecimentos ultrapassa em muito a capacidade para reflectir e agir? 
Hoje vivemos a precisão tecnológica da guerra e da informação parcialmente veiculada, do online e do direto do campo de batalha feito pelas forças beligerante; da procura de luxuriantes paragens turísticas, em paradoxo com aqueles que atravessam um mar na procura da esperança; o offshore e a construção das maiores e mais avançadas cidades do planeta em contraponto com esclavagismo contemporâneo em algumas delas. 
Diremos: trata-se de sobrevivência num mundo hostil, em que o “valor” humano cada vez menos importa, onde o incauto será uma vítima entre vencedores? 
Não me contem o fim, poderá configurar um olhar diversificado entre o local e o global, sobre o país em que vivemos e a vida de cada um dos artistas. Não me contem o fim – preciso (precisamos), de ver e pensar o que está acontecer aqui e agora. 

Hélder Castro

FICHA TÉCNICA DA EXPOSIÇÃO
Curadoria: Hélder Castro
Cartaz: Hélder Castro
Texto: Hélder Castro
Fotografias: Estúdio AGil
Produção: Hélder Castro
Apoio à produção: Pedro Bernardo 
Montagem: Daniel Costa, Hélder Castro, Pedro Bernardo, João Belga e João Fonte Santa

Agradecimentos: Carlos Correia, Daniel Costa, João Belga, João Fonte Santa, Margarida Dias Coelho, Pedro Bernardo, Pedro Gil, Pedro Ruiz e Sónia Sousa.


Não me contem o fim



26 de Novembro 2016 - 16h30 | até 28 de Janeiro 2017

Trata-se de uma exposição colectiva, pensada com o intuito de configurar um olhar diversificado sobre a relação entre o local e o global, e a forma como cada artista presente na exposição se situa nessa correlação, ou simplesmente, se expressa no actual contexto em que vivemos. 

Áreas: desenho, fotografia, instalação, pintura, mixed media 

Artistas: Alice Geirinhas, António Caramelo, Christian Mattarollo, Daniel Costa, Diana Carvalho, Eduardo Matos, Hélder Castro, Isabel Ribeiro, Joana da Conceição, João Baeta, João Belga, João Fonte Santa, João Gabriel Pereira, Luís Figueiredo, Margarida Dias Coelho, Mauro Cerqueira, Miguel Refresco, 
Pedro Amaral.

Curadoria: Hélder Castro

Cartaz: Hélder Castro
Texto: Hélder Castro
Fotografias: Estúdio AGil
Produção: Hélder Castro
Apoio à produção: Pedro Bernardo
Montagem: Daniel Costa, Hélder Castro, Pedro Bernardo, João Fonte Santa
Agradecimentos: Carlos Correia, Daniel Costa, João Fonte Santa, Margarida Dias Coelho, Pedro Bernardo, Pedro Gil, Pedro Ruiz e Sónia Sousa.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016




















No princípio tudo é confuso e disperso.
Gosto de ler jornais, ver televisão sem som de preferência e ouvir rádio no carro.
Gosto de tomar pequenas notas de frases que me chamam à atenção e esperar que elas façam algum sentido mais tarde.
Assim nasceram as Novas Profissões dum material resultado de leituras diárias no correio da manha e da observação da cmtv e da tvi principalmente.
Ainda há alguma coisa que se pode extrair desse exercício diário que são os meios de comunicação.
A partir de uma frase de David Cronenberg sobre a realidade virtual dei uma unidade a estes materiais agora expostos.
NADA É VERDADEIRO TUDO É PERMITIDO.
São hiperrealidades como as audições no Parlamento às figuras principais do sistema financeiro português que traem a confiança que nos disseram para ter neles.
Ou dizeres que ouço na rua ou no café, por vezes não completamente 
e assim crio coisas que podendo ter sido ditas nunca existiram.
Uma pequena aproximação ao Traumatópio antecedente do cinema tal como o conhecemos hoje. E finalmente uma encruzilhada de pessoas, objectos e comida.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

"Querido destruí a Casa"













"Querido destruí a Casa"
de Henrique Neves
Casa Bernardo | Caldas da Rainha

sábado, 13 de agosto de 2016

"Querido destruí a Casa" de Henrique Neves















"Querido destruí a Casa" 
de Henrique Neves
Hoje estamos na Casa Bernardo

quarta-feira, 6 de julho de 2016


"Querido destruí a Casa"
de Henrique Neves
Inauguração dia 9 de Julho 2016
até 18 de Setembro
Casa Bernardo

terça-feira, 5 de julho de 2016

segunda-feira, 28 de março de 2016

Carlos Medeiros expõe na Casa Bernardo

Carlos Medeiros expõe fotografias na Casa Bernardo

Vai estar patente na Casa Bernardo, a partir desta sexta-feira, 1 de Abril, uma exposição de fotografias intitulada “Nem uma partida, nem uma chegada”, de Carlos Medeiros.
O autor da exposição é um fotógrafo e actor dos Açores, cuja obra está representada em várias colecções públicas e privadas em Portugal e França, incluindo o Centro Português de Fotografia, o Teatro Nacional D. Maria II e a Cinemateca Portuguesa.
Nesta exposição, que se estreia nas Caldas da Rainha, através da câmara de Carlos Medeiros, a cidade contemporânea e as suas paisagens, revelam-se em cada uma das fotografias.
Através de diferentes imagens em diferentes momentos, Medeiros torna-nos cúmplices da observação das diversas mutações pelas quais as paisagens e os seus actores habitantes presentes e ausentes, passam. O artista funciona, assim, como um encenador, que nos revela o espaço entre limites através da sua objectiva”, refere a apresentação desta exposição.
Nestes registos fotográficos encontra-se também evidente uma determinada mediação das dicotomias, ilustrando o proposto pelo géografo Augustin Berque quando afirma que “a paisagem não reside somente no objecto, nem somente no sujeito, mas na interacção complexa entre os dois termos. Esta relação, que coloca em jogo diversas escalas de tempo e espaço, implica tanto a instituição mental da realidade quanto a constituição material das coisas”.
A exposição vai estar patente de 1 de Abril a 1 de Maio.


sábado, 26 de março de 2016

Através da câmara de Carlos Medeiros, a cidade contemporânea e as suas paisagens, revelam-se em cada uma das fotografias deste corpo de trabalho, e fazem chegar até nós obras, traços, sinais que nos remetem para a leitura das várias subjetividades das experiências sensíveis, normalmente inalcançáveis no espaço real a que estamos habituados.
Através de diferentes imagens em diferentes momentos, Medeiros torna-nos cúmplices da observação das diversas mutações pelas quais as paisagens e os seus atores habitantes presentes e ausentes, passam. O artista funciona, assim, como um encenador, que nos revela o espaço entre limites através da sua objetiva.
Nestes registos fotográficos encontra-se também evidente, por seu lado, uma determinada mediação das dicotomias, ilustrando o proposto pelo Géografo Augustin Berque quando afirma que “a paisagem não reside somente no objeto, nem somente no sujeito, mas na interação complexa entre os dois termos. Esta relação, que coloca em jogo diversas escalas de tempo e espaço, implica tanto a instituição mental da realidade quanto a constituição material das coisas. (BERQUE, 1998)”.
É, pois, com base neste princípio, que as imagens aqui patentes vão fluir de uma forma que nos vai dando a experimentar, à passagem, a expetativa de que algo poderá acontecer ou que está para acontecer nestes pequenos quadrados de um sitio/ não sitio.
É ainda a partir da paisagem, que está como sempre esteve, ligada a uma representação, idealizada ou não, de ideias pré concebidas acerca da busca incessante da captação de um instantâneo que registe as mudanças que têm vindo a ocorrer nesta vida de “ não ter tempo” que a arte procura revelar a transitoriedade do contemporâneo nas suas variadas vertentes expressas em atos, ritos, palavras ou imagens. Objetos da vida material, uma materialidade de espaços construídos, revelam, em si mesmos, uma subjetividade e uma sensíblidade que é partilhada entre o artista e o observador, remetendo-os, ambos, para um culto de significações culturais acerca do real, em que o primeiro surge a questionar o segundo sobre o tempo. Um tempo que não existe em lugar nenhum, mas que, ainda assim, está patente na imaterialidade das fotos ou na fixação das imagens.



Walter Benjamim disse, um dia, algo como isto no momento em que Daguerre conseguiu fixar as imagens: “Os técnicos substituíram os pintores.”. E que técnicos são estes? Ou melhor, que técnico é este que nos propõe olhar para estas representações do real carregadas de negro, carregadas de tudo e de nada, carregadas de histórias ou sem nenhuma história, apenas registos de um simples técnico. É o técnico do olhar ou será o técnico da mente? De nos fazer pensar e de nos obrigar a questionar, de nos obrigar a olhar uma, duas e muitas vezes para uma tradução prática de uma técnica? No fundo, estes técnicos não farão apenas e sempre uma única coisa, captar a luz? Sim. Porém, essa luz captada não vem sozinha, ela carrega consigo uma interpretação reinterpretada de emoçoes, histórias, arquiteturas, paisagens.
Termino citando novamente Berque, acudindo-me da sua ideia de Trajection:
A ideia expressa por trans (tra) é a de um limite, de passar para o outro lado: o limite, no caso, é aquele que o dualismo moderno institui entre o mundo interior subjectivo e o mundo exterior objectivo. Ora, essa dictomia é radicalmente incapaz de explicar a realidade do ecúmeno, logo, da paisagem. Com efeito, como mostrou a fenomenologia ( principalmente Watsuji) e a antropologia pré – histórica ( principalmente Leroi – Gourhan), os ambientes humanos são, por assim dizer, uma extensão do nosso próprio corpo humano (...) O símbolo, inversamente, anula materialmente as distâncias.A trajection conjuga assim, transferência material e metáfora imaterial. (BERQUE, 1998).

António Pedro Mendes
Lisboa, 14 de Julho de 2014

Carlos Medeiros



Apenas espaços,

por habitar. Ou já desabitados?

Horizontes distantes. Reais,

ou imaginados para a vista repousa?

Outras vezes detalhes,

estilhaços visuais.

Antes peças de um puzzle

aguardando construcção.

O preto e o branco,

confronto constante

e o cinzento também ,

mas sempre insuficiente para atenuar o contraste.

Manhã, tarde, noite.

Do luminoso ao sombrio.

E de súbito uma ligeira brisa,

quase um vento talvez.

Vem do mar?

Perturbação momentânea.

Depois um grande silêncio,

que se abate pesado.

Nem uma partida, nem uma chegada.

.

                                                            Carlos Medeiros

                                                              Fevereiro 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

“Pega-Monstro”

























As “Pega-Monstro”, banda de rock constituída por duas irmãs que tem tido sucesso a nível nacional e internacional, vão actuar a 23 de Março (quarta-feira), a partir das 19h00, na Casa dos Barcos do Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha.
Este duo, do qual fazem parte as irmãs Júlia (bateria e Voz) e Maria (guitarra e voz) Reis, já editou dois álbuns (Pega Monstro e Alfarroba).
Rock cru e directo, sensibilidade pop apurada e um universo lírico desarmante”, é assim que é descrito, num artigo do Público assinado por Mário Lopes, o som desta banda.
O concerto, organizado pelo Museu Bernardo, conta com o apoio da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório e do bar Caravela (Foz do Arelho).
Mais informações sobre a banda podem ser encontradas, e escutadas, no site oficial: http://pegamonstro.bandcamp.com/ .


Críticas ao último álbum:
http://expresso.sapo.pt/cultura/2015-12-24--7--Maravilhosamente-diretas-e-descaradas-como-sempre-Pega-Monstro-Alfarroba

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/pega-monstro-manter-o-power-rockar-a-serio-1701308


quarta-feira, 9 de março de 2016

Carlos Medeiros




NEM UMA PARTIDA, NEM UMA CHEGADA
Carlos Medeiros

Película: ILFORD HP5 (400 ASA)
Impressão jacto de tinta EPSON - HDR
Papel lustre premium 250/m2

NEM UMA PARTIDA, NEM UMA CHEGADA

NEM UMA PARTIDA, NEM UMA CHEGADA

                                                                                         Dommage que l’espoir soit mort

                                                                                                      Samuel Becket                          

                                                                                                             

Apenas espaços,

por habitar. Ou já desabitados?

Horizontes distantes. Reais,

ou imaginados para a vista repousa?

Outras vezes detalhes,

estilhaços visuais.

Antes peças de um puzzle

aguardando construcção.

O preto e o branco,

confronto constante

e o cinzento também ,

mas sempre insuficiente para atenuar o contraste.

Manhã, tarde, noite.

Do luminoso ao sombrio.

E de súbito uma ligeira brisa,

quase um vento talvez.

Vem do mar?

Perturbação momentânea.

Depois um grande silêncio,

que se abate pesado.

Nem uma partida, nem uma chegada.

.

                                                            Carlos Medeiros

                                                              Fevereiro 2016
Próxima Exposição

"Nem uma partida, nem uma chegada" de Carlos Medeiros
2 de Abril na Casa Bernardo

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

até 19 de Março na Casa Bernardo











Vasco Costa

Paulo Barros | Vasco Costa
Paulo Barros 2016



Vasco Costa 2016


"Escultura de pedra com papagaio la dentro, que voa, e aterra de bico"