O 16 de Março de 1974 é um dos temas explorados pelo fotógrafo italiano Simone Poltronieri, que está nas Caldas da Rainha numa residência artística, na exposição “E pur si muove”, que vai ser inaugurada amanhã, 7 de Maio, na Casa Bernardo.
Desde Janeiro que Simone Poltronieri está nas Caldas, depois de ter sido convidado por Pedro Bernardo para fazer essa residência artística, à semelhança do que já acontecia com o italiano Stefano Urani, seu amigo.
O fotógrafo conseguiu em poucos meses aprender muito sobre a região e o país, para além de já se expressar facilmente em português.
“Estando a viver nas Caldas soube deste facto histórico e como sempre trabalhei sobre a memória, tendo já feito um trabalho sobre o aconteceu na minha terra natal (Rovigo) durante a II Segunda Mundial, quis fazer uma série de retratos das pessoas envolvidadas nestes acontecimentos”, explicou à Gazeta das Caldas o fotógrafo.
Simone Poltronieri esteve presente nas cerimónias de comemoração do 16 de Março, que decorreram este ano na Escola de Sargentos do Exército, onde aproveitou para fotografar e entrevistar alguns dos intervenientes.
Mas esta é apenas uma parte da exposição que se baseia na frase “E pur si muove” (“mas move-se” em português) de Galileo Galilei, proferida quando este pensador renegou a visão heliocêntrica do mundo perante o tribunal da Inquisição.
“A frase de um pensador que dedicou a sua vida e o seu trabalho numa direcção que ia revolucionar o pensamento humano é uma boa maneira para apresentar o meu trabalho”, salienta o artista.
A exposição pretende ser um trabalho sobre o movimento, “quer seja físico ou emocional, ideal ou prático, pessoal ou compartilhado”.
Simone Poltronieri nasceu em 1977 e começou por estudar música no conservatório de Rovigo. Em 1995 começou a tirar as suas primeiras fotografias com a máquina do pai.
Teve uma carreira ligada à música, tocando oboé em orquestras e grupos de música de câmara, mas ao mesmo tempo inscreveu-se no curso de Arte e Literatura da Universidade de Bologna.
Foi no ano 2000 que teve a sua primeira exposição de fotografias. Depois de terminar o curso superior foi fotógrafo no jornal da cidade “Il Gazzettino di Rovigo”.
Em 2006 vai para Paris onde se especializa em fotografia de eventos culturais e publica em jornais como “Le Figaro” e “Le Monde”, entre outros. Na capital de França teve uma exposição de fotografias tiradas durante as suas viagens pela Europa e em 2009 expôs em Berlim, cidade onde também viveu.
Desde Janeiro que Simone Poltronieri está nas Caldas, depois de ter sido convidado por Pedro Bernardo para fazer essa residência artística, à semelhança do que já acontecia com o italiano Stefano Urani, seu amigo.
O fotógrafo conseguiu em poucos meses aprender muito sobre a região e o país, para além de já se expressar facilmente em português.
“Estando a viver nas Caldas soube deste facto histórico e como sempre trabalhei sobre a memória, tendo já feito um trabalho sobre o aconteceu na minha terra natal (Rovigo) durante a II Segunda Mundial, quis fazer uma série de retratos das pessoas envolvidadas nestes acontecimentos”, explicou à Gazeta das Caldas o fotógrafo.
Simone Poltronieri esteve presente nas cerimónias de comemoração do 16 de Março, que decorreram este ano na Escola de Sargentos do Exército, onde aproveitou para fotografar e entrevistar alguns dos intervenientes.
Mas esta é apenas uma parte da exposição que se baseia na frase “E pur si muove” (“mas move-se” em português) de Galileo Galilei, proferida quando este pensador renegou a visão heliocêntrica do mundo perante o tribunal da Inquisição.
“A frase de um pensador que dedicou a sua vida e o seu trabalho numa direcção que ia revolucionar o pensamento humano é uma boa maneira para apresentar o meu trabalho”, salienta o artista.
A exposição pretende ser um trabalho sobre o movimento, “quer seja físico ou emocional, ideal ou prático, pessoal ou compartilhado”.
Simone Poltronieri nasceu em 1977 e começou por estudar música no conservatório de Rovigo. Em 1995 começou a tirar as suas primeiras fotografias com a máquina do pai.
Teve uma carreira ligada à música, tocando oboé em orquestras e grupos de música de câmara, mas ao mesmo tempo inscreveu-se no curso de Arte e Literatura da Universidade de Bologna.
Foi no ano 2000 que teve a sua primeira exposição de fotografias. Depois de terminar o curso superior foi fotógrafo no jornal da cidade “Il Gazzettino di Rovigo”.
Em 2006 vai para Paris onde se especializa em fotografia de eventos culturais e publica em jornais como “Le Figaro” e “Le Monde”, entre outros. Na capital de França teve uma exposição de fotografias tiradas durante as suas viagens pela Europa e em 2009 expôs em Berlim, cidade onde também viveu.
Pedro Antunes
pantunes@gazetacaldas.com
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recomendo esta exposição*
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