terça-feira, 15 de maio de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
Isto Também Eu Faço,
Borderlovers ( Amaral e Bassanti ),
Museu Bernardo 2018.
Conheceram-se no virar do milénio na dinâmica cena artística herdeira dos anos 90, década que em Portugal ficou marcada pelo lançamento de projetos artísticos e expositivos alternativos ao respetivo sistema institucional e da indústria. Tornaram-se rapidamente amigos e em breve cúmplices e compagnons de route. A Galeria ZDB, onde Bassanti teve o seu atelier durante muitos anos e onde ambos participaram em diversas exposições e o Ciclo de Exposições “Too Drunk to Fuck” comissariado pelo artista Joâo Fonte Santa, são os dois contextos em que mais se aproximaram.
Em 2010 acontecem as primeiras conversas sérias sobre o desejo mútuo de criação e desenvolvimento de um trabalho em dupla artística. Ambos fizeram outras parcerias – Pedro Amaral com os Sparring Partners (projeto coletivo de arte contemporânea fundado em 1995 com Alice Geirinhas e João Fonte Santa) e Bassanti com Binau, entre outras.
O nome “Borderlovers” surge nessa altura. Começa por ser um exercício de auto-ironia por ambos estarem então a lidar com problemas psiquiátricos e é uma referência/desvio do conceito clínico borderline.
Em março/abril de 2017 fazem uma residência conjunta nos Corny Boots Studios, estrutura produtiva de Bassanti em Lagery, França.
São cinco semanas de grande produção que se materializa num considerável corpo de trabalho. Há uma urgência de produzir que pouco se compadece com pruridos académicos e encontram soluções para continuarem a colaboração à distância com a ajuda das tecnologias de comunicação. O acidente e o acaso a que ambos sempre haviam dado grande importância nos seus trabalhos individuais torna-se quase um dogma. Mas trata-se de um dogma libertador e gestual, da pincelada e do dripping. Une-os a paixão pela representação, pela apropriação, pela tinta, pela quantidade e pelo improviso. Pintar como uma constante aventura. Une-os também a paixão pela viagem. A viagem física (Bassanti tem assinaláveis viagens e residências artísticas na Índia, Brasil e Cabo Verde, entre outros) e a viagem em geral : a vida/criação, bem como as pequenas viagens dentro da viagem maior, que acontecem sempre que se começa um novo trabalho.
Gostam de referir a Trégua de Natal, Christmas Truce (termo usado para designar o armistício informal ocorrido ao longo da Frente Ocidental no Natal de 1914, durante a Primeira Guerra Mundial) como uma espécie de avatar do trabalho dos Borderlovers e do seu pensamento.
Não se tratando ainda de uma retrospectiva, a exposição " Isto Também Eu Faço" que apresentam a partir de 5 de Maio na Casa Bernardo (espaço expositivo do Projecto Museu Bernardo, nas Caldas da Rainha) é a sua maior apresentação em Portugal após uma primeira individual na Galeria Shiki Miki Lisboa e diversas e intensas participações em residências e projectos artísticos em França, onde também deram início parcerias relevantes com o Camões França, no âmbito do Programa Lusoscopie e com a Otiima Artworks, ambas sob Curadoria de João Pinharanda.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
“não tenhas pressa de gostar muito"
A exposição não tenhas pressa de gostar muito, a ocorrer
na Galeria Sete em Coimbra, parte de uma vontade coletiva de
22 artistas que se juntaram na Casa Bernardo (Caldas da
Rainha), para mostrar o seu trabalho entre 11 de Novembro
de 2017 e 28 Janeiro 2018. A esta mostra deram o nome se
uma estrela me falha, agarro numas nuvens. A exposição
surge agora com o novo título retirado do filme "Os verdes
anos" (1963), de Paulo Rocha, e que lhe serviu de mote: o
tempo, a velocidade e a memória que, não sendo
uniformes, podem ser partilhados naquilo que os aproxima
e distancia.
Deste modo, reune-se aqui um conjunto de trabalhos que resultam de práticas individuais que tiveram o seu desenvolvimento no mesmo “atelier”, entendendo-se este como um lugar sem paredes apenas confinado pela vontade de querer estar presente, fazendo e partilhando a prática artística num registo diário.
Grupo heterogéneo de artistas, com idades e percursos artísticos distintos, procura-se dar a ver nesta exposição a multiplicidade e diversidade de sensibilidades, de meios e velocidades: estas obras falam de quem as fez, materializam hipoteticas proximidades e pedem um olhar que não quer ter pressa.
Deste modo, reune-se aqui um conjunto de trabalhos que resultam de práticas individuais que tiveram o seu desenvolvimento no mesmo “atelier”, entendendo-se este como um lugar sem paredes apenas confinado pela vontade de querer estar presente, fazendo e partilhando a prática artística num registo diário.
Grupo heterogéneo de artistas, com idades e percursos artísticos distintos, procura-se dar a ver nesta exposição a multiplicidade e diversidade de sensibilidades, de meios e velocidades: estas obras falam de quem as fez, materializam hipoteticas proximidades e pedem um olhar que não quer ter pressa.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
não tenhas pressa de gostar muito
não tenhas pressa de gostar muito
de 11 de Fevereiro até 14 Março
Galeria Sete - Coimbra
Ana Battaglia Abreu
Axelle Gonçalves
Beatriz Inácio
Bruno de Marco
Catarina Simões
Duda & Guilherme Figueiredo
Guilherme de Castro Silva
Inês Henriques
Jorge Feijão
José Pedro Lira
José Sousa
Mário Soromenho-Marques
Nuno Silas & João Franca
Paulo Santos
Pedro Bernardo
Rogério Abreu
Susana Quevedo
Tiago Orfeu
Vicente Mateus
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
quarta-feira, 26 de julho de 2017
terça-feira, 21 de março de 2017
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